Tecnologia reduz pelo segundo ano o número de ocorrências arriscadas nas viagens da 99
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A DiDi, empresa chinesa dona da 99, tem usado Inteligência Artificial (IA) para prever as necessidades dos usuários e atendê-las com foco nas principais preocupações: tecnologia e segurança.
Em 2017, a organização implantou no Vale do Silício, a Didi Labs, um departamento inteiro dedicado ao desenvolvimento de soluções em IA no transporte de passageiros e que ainda mantém outros dois laboratórios em Pequim.
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A empresa chinesa coleta uma grande quantidade de dados de seus 550 milhões de passageiros em mais de 300 cidades pelo mundo. Com essas informações, pretende combater o congestionamento do tráfego e otimizar as rotas de navegação. O objetivo final é construir um sistema com semáforos inteligentes e sistemas de monitoramento automatizado.
Os dados coletados pela gigante chinesa podem ser úteis em diversas frentes. A plataforma realiza mais de 30 milhões de viagens por dia em todo o mundo. Entre as ferramentas desenvolvidas pelo departamento de tecnologia da Didi, está um sistema preditivo capaz de evitar a ocorrência de casos com risco de violência.
A prevenção de casos graves a partir de logaritmos foi utilizada pela primeira vez no Brasil em agosto de 2017. Com a compra da 99 pela Didi em 2018, a equipe da plataforma brasileira saltou de 30 colaboradores em 2012, na fundação da empresa, para 100 funcionários. Hoje, a 99 conta com 150 profissionais no setor, desde ex-militares a engenheiros de dados e psicólogos.
Ao longo de 2018, a utilização da IA reduziu em 82% os incidentes de segurança quando comparados ao ano anterior. O recurso continuou sendo utilizado e conseguiu diminuir em 60% as ocorrências graves em 2019.
A IA da 99 é capaz de monitorar milhares de chamadas de forma simultânea e em poucos segundos, identificando padrões que podem oferecer riscos aos motoristas.
Comportamentos associados a incidentes graves anteriores, como histórico e usuário, modo de pagamento e horário da corrida são utilizados pela IA para entender o grau de risco da solicitação de viagem. O sistema, por exemplo, compreende que um passageiro que acabou de baixar o aplicativo e solicita uma corrida durante a madrugada em dinheiro pode não ser seguro.
Caso o programa conclua que a viagem é arriscada, toma atitudes, como o pedido de uma validação de identidade do passageiro, exige informações, por exemplo a data de nascimento e número do CPF. O algoritmo pode, ainda, fazer o bloqueio automático do usuário, evitando riscos para outros motoristas em futuras chamadas.
Antes das corridas e até mesmo durante elas, a 99 afirma adotar outras medidas para garantir a segurança de motoristas e passageiros. A plataforma está testando adicionar câmeras de segurança dentro dos carros em São Paulo, Porto Alegre e Manaus desde o começo do ano.
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Durante as viagens, a plataforma informa que a segurança é feita também com alerta de áreas de risco, reconhecimento facial e compartilhamento de rotas. A empresa mantém uma central funcionando por 24 horas todos os dias, preparada para atuar em incidentes que ofereçam riscos aos passageiros e motoristas. A ajuda pode ser acionada por um botão de emergência no aplicativo ou pelo número 0800-888-8999, específico de segurança.
Além de socorrer os parceiros e clientes, essa central é responsável por alimentar os dados da IA com novas informações, para que o logaritmo possa criar outras variáveis e ampliar a capacidade de prevenção da ferramenta.
Fonte: 99app, DiDi, Bernard Marr, DiDi Labs.
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