Saiba mais sobre a história por trás do Dia da Amazônia, celebrado em 05/09 e sugestões de locais para conhecer
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Em 5 de setembro, celebramos o Dia da Amazônia. A data, que faz referência à criação da Província do Amazonas, ocorrida em 1850, também é o Dia Internacional da Mulher Indígena. Ela foi instituída por meio do Projeto de Lei 11.621 em 2007 e busca promover a reflexão sobre a importância deste bioma para o País.
Com expressiva biodiversidade, a Amazônia é o abrigo de mais de 40 mil espécies vegetais, incluindo a maior floresta tropical do mundo. No interior e no entorno de seus rios, também vive uma vasta porção de animais. Entretanto, o desmatamento é um dos problemas que refletem muitas das preocupações envolvendo o seu futuro.
A cobertura da Floresta Amazônica, que está presente em 49% do território nacional, encontra-se ameaçada pelo avanço da pecuária e da agricultura, que segue da região centro-oeste rumo ao norte do País.
Além disso, outras atividades, como a extração da madeira e o garimpo ilegal, representam perigos que vão além ameaçar a preservação da própria vegetação heterogênea, uma vez que ainda representam riscos aos animais e às comunidades indígenas presentes, com a contaminação das águas, do ar, do solo e a propagação de doenças.
Refletir sobre o seu papel, portanto, é fundamental para ter uma real dimensão do seu impacto sobre o clima, uma vez que o bioma compreende uma série de dinâmicas complexas. Inclusive, é no seu interior que há a distribuição de umidade para diversas regiões do globo por meio da atuação de grandes massas de ar, nos chamados “rios voadores”. A Amazônia ainda detém cerca de 20% da reserva mundial de água.
Dentro das discussões envolvendo as mudanças climáticas, a sua preservação se torna ainda mais essencial, visto que a região pode ser afetada por períodos de seca e queimadas, sobretudo durante a atuação do El Niño ao longo de 2023 e 2024. Os impactos sofridos na região amazônica, portanto, afetam todo o planeta.
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Para quem deseja saber mais de toda a riqueza da flora e fauna amazônicas, o Museu da Amazônia – MUSA é um destino obrigatório. Por lá, além de exposições que oferecem forte contato com a história e cultura locais, diversas atividades são disponibilizadas mediante agendamento prévio, como trilhas guiadas, observação de aves, e mesmo um horário reservado especialmente para acompanhar o nascer e o pôr do sol com uma visão privilegiada.
O encontro dos rios Negro e Solimões é um outro espetáculo que merece destaque. Ele se estende por volta de 6 km até que as águas se misturem, formando o Rio Amazonas. O interessante é que esse fenômeno pode ser observado de perto, de modo que é possível realizar um tour por meio de empresas especializadas ou de barqueiros que atuam na região.
Fonte: Museu da Amazonia, Amazonastur, IBGE, Governo Federal, Estadão