Ícone do site Summit Mobilidade

Conheça a história dos sinais de trânsito

Os sinais de trânsito estão presentes em todo o planeta. Apesar de fazerem parte do dia a dia, muitas pessoas desconhecem suas origens e seu desenvolvimento ao longo dos anos. Confira um pouco dessa história.

Sinais de trânsito: Império Romano e Idade Média

Os sinais de trânsito têm diferentes funções e são uma peça fundamental para as cidades. (Fonte: Shutterstock/Reprodução)

Os primeiros sinais de trânsito surgiram no Império Romano. A distância entre Roma e outras localizações era escrita em grandes colunas de pedras nas estradas. Devido à inexistência de mapas, essa era uma das únicas formas de os romanos se orientarem pelo caminho e conseguirem retornar para a cidade depois das viagens.

Inscreva-se agora para o Estadão Summit Mobilidade. É online e gratuito!

Mas os sinais de trânsito passaram mesmo a se popularizar durante a Idade Média, quando o número de cidades e vilas começou a crescer e as estradas passaram a ter placas informando a direção e a distância entre elas. Com o passar do tempo, foi a vez de as próprias vias urbanas ganharem placas para facilitar o controle da quantidade de pessoas e carroças que circulavam pela cidade.

Um exemplo disso foi o império de D. Pedro II, que criou o primeiro regulamento de trânsito do mundo para Portugal. O documento estabelecia a inserção de placas de prioridade de passagem em determinadas ruas, para não ocasionar acidentes. Após a Revolução Industrial, a sinalização de trânsito teve um “boom” que possibilitou a fabricação dos mais diferentes tipos de veículos motorizados.

Leia também:

6 passos para estimular trajetos a pé nas cidades

4 desafios da acessibilidade urbana

Acidente de moto: 7 formas de prevenir

Sinalização de trânsito: Revolução Industrial e modernização

A evolução tecnológica foi primordial para o desenvolvimento dos semáforos. (Fonte: Shutterstock/Reprodução)

Após a Revolução Industrial, as cidades europeias e norte-americanas iniciaram um longo processo de modernização, visto que suas ruas já não podiam mais suportar o crescimento populacional e a grande quantidade de veículos que circulavam por elas. Para fins de comparação, em 1900 a frota de veículos dos Estados Unidos era de aproximadamente 8 mil; de forma surpreendente, o número saltou para 2,5 milhões de carros apenas oito anos depois, em 1908.

Assim, foi preciso que os gestores urbanos começassem a agir com urgência para evitar que a modernidade gerasse mais problemas do que benefícios. Foi nesse sentido que em Londres (Inglaterra) foi instalado o primeiro semáforo do mundo, em 1868.

Devido à tecnologia disponível na época, o equipamento era completamente diferente dos da atualidade: além de utilizar luzes a gás, ele precisava ser controlado por policiais. Um tempo depois, devido a acidentes e inviabilidade, o equipamento passou a ser adaptado e testado de formas diferentes em outras cidades.

Mas foi apenas em 1920, em Detroit (Estados Unidos), que surgiu o semáforo mais próximo do que conhecemos hoje. Criado por William Potts, ele utilizava o sistema de três cores e podia controlar o trânsito de quatro vias ao mesmo tempo. Seu sucesso foi tão grande que ele foi adaptado para diversas cidades do mundo.

Com os avanços tecnológicos e o início do uso de satélites para geolocalização, os semáforos passaram a evoluir cada vez mais, sendo adaptados para as necessidades específicas de cada nação. De forma similar, o processo ocorreu com as placas de sinalização, que foram instaladas em locais estratégicos para melhor controlar os fluxos e oferecer mais segurança para a população.

Diante disso, é possível dizer que a implantação de sinalização e controle de trânsito nunca chegou ao fim, uma vez que as discussões sobre o tema ainda estão em andamento em todo o globo. Além disso, fica nítido que a sinalização de trânsito está em constante mudança, acompanhando principalmente as necessidades temporais de cada local e a tecnologia disponível no momento.

Fonte: Setas Sinalização

Quer saber mais de mobilidade urbana? Assista aqui à opinião e à explicação de nossos parceiros especialistas sobre diversas pautas ligadas ao tema.

Sair da versão mobile