O veículo ficou com a missão de levar suprimentos médicos para áreas isoladas do país
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O táxi voador da empresa chinesa EHang foi utilizado no combate ao novo coronavírus no país. O modelo transportou, de forma autônoma, medicamentos até um hospital da cidade de Hezhou, que fica em uma área mais isolada da China.
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A China foi o primeiro país a ter que lidar com a epidemia do novo coronavírus. Para ajudar no combate à doença, a empresa EHang resolveu colocar o seu táxi voador à disposição da área médica da cidade de Hezhou.
Sem a necessidade de ter um piloto a bordo, o veículo foi capaz de transportar suprimentos médicos para um hospital a 4 km de distância do seu ponto de partida. Depois que a entrega foi feita, o táxi voltou sozinho para sua origem.
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Uma das vantagens de usar este tipo de veículo aéreo é que ele decola mais rápido e é capaz de pousar em lugares menores do que um helicóptero. O táxi também produz menos barulho durante a sua locomoção, e o seu sistema autônomo permite pousos mais seguros em locais com riscos, como incêndios e desastres naturais.
Ainda na luta contra o novo coronavírus, a Ehang foi além da entrega de suprimentos e também disponibilizou drones para inspecionar o ar nos principais parques industriais, estradas, mercados de alimentos e reservatórios. Com um megafone e câmera de alta qualidade, o aparelho conseguia transmitir mensagens e realizar inspeções sem contato humano.
O veículo utilizado no transporte de suprimentos é o EHang 216, parte do sistema Urban Air Mobility (em tradução livre, Mobilidade Aérea Urbana). Com decolagem e aterrissagem na vertical, o táxi aéreo conta com 16 hélices e 16 motores capazes de carregar até 140 kg por 31 km de distância.
Com a aparência de um drone, esse veículo foi desenvolvido para operar de maneira totalmente autônoma. Para que isso aconteça com segurança, o táxi aéreo utiliza mapas e geolocalização como suporte.
Ele também conta com uma central de controle remota, em que responsáveis monitoram o comportamento do veículo em tempo real e podem assumir o controle em casos de emergências.
A startup chinesa de mobilidade é a líder mundial em plataformas de tecnologia de veículos aéreos autônomos. Segundo a própria empresa, sua missão é tornar a mobilidade aérea em uma realidade segura, ecológica e acessível a todos.
Com mais de 2 mil voos de entrega de cargas e transporte de passageiros, a empresa oferece algumas soluções comerciais, como o gerenciamento inteligente de cidades e a logística de produtos e pessoas.
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Vale ressaltar que a empresa não é a única a investir em táxi aéreo. A Uber, por exemplo, planeja colocar seu projeto uberAir em prática no ano de 2023, com um transporte aéreo acessível para a população.
A Volocopter é outra que está investindo nesse tipo de solução. Em parceria com a Grab, pretende começar a atuar com táxi aéreo nos céus da Ásia ainda em 2022.
Fonte: EHang, Electrek, The Verge, Uber.
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