Modelo com versões de até US$ 149.990 se envolveu em acidente que deixou dois mortos em Houston, nos Estados Unidos
Publicidade
A Tesla é conhecida por seus carros elétricos e semiautônomos de alta tecnologia. Neste sábado (17), um de seus modelos se envolveu em um acidente na cidade de Houston, no Texas (EUA), deixando dois mortos. As autoridades dizem ter 99,9% de certeza de que não havia ninguém no banco do motorista.
O Estadão Summit Mobilidade Urbana é online e gratuito. Inscreva-se agora.
O Tesla Model S foi lançado em 2012 e atualmente é considerado um dos carros mais vendidos da marca. O sedã tem dois motores elétricos, um em cada ponta do veículo, e pode chegar a até 320 quilômetros por hora. A bateria de alta tecnologia, quando completa, permite percorrer 840 quilômetros sem precisar parar para recarregar, o que equivale a uma viagem de ida e volta entre São Paulo (SP) e Curitiba (PR). Com apenas 15 minutos de carregamento é possível ter autonomia de aproximadamente 320 quilômetros.
Assim como outros modelos da marca, o Tesla Model S tem diversos sistemas de assistência à direção, o que o classifica como semiautônomo. O Autopilot, conjunto de recursos do carro, conta com uma série de câmeras, sensores e radares.
Segundo o site da fabricante, o piloto automático permite que o carro vire, acelere e freie automaticamente dentro de sua faixa sob supervisão do motorista, que deve auxiliar apenas nas partes mais pesadas da direção. Além da navegação nesse modo, a tecnologia permite que o carro troque de faixa, estacione e saia da garagem sozinho.
Apesar de todas essas ferramentas, o veículo não pode ser considerado autônomo, segundo a escala da Society of Automotive Engineers (SAE International), visto que ainda não é capaz de realizar todas as tarefas de direção e o motorista precisa assumir o controle em determinadas condições.
As autoridades que estão investigando o acidente acreditam que o carro estava em alta velocidade e se chocou com uma árvore após perder o controle em uma curva. Foram encontrados dois homens dentro do veículo, um no banco dianteiro, ao lado do banco do motorista, e outro no banco traseiro.
Para apagar o incêndio provocado pelas baterias, foram necessários 32 mil galões de água e 4 horas de trabalho dos bombeiros. Até o momento não é possível dizer se o Autopilot estava ligado na hora do acidente.
A Tesla e a National Highway Traffic Safety Administration (NHTS), órgão estadunidense responsável por investigar acidentes de trânsito, ainda não se pronunciaram sobre o caso.
Fonte: Tesla, The Verge, New York Times
Inscreva-se para o Estadão Summit Mobilidade Urbana 2021. É online e gratuito.