Veja como pagar o IPVA em parcelas e em que casos essa opção é mais indicada
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Todo fim de ano traz uma série de gastos: presentes de Natal, viagens de férias e por aí vai. Mas o início não é diferente: do material escolar das crianças até os gastos com o veículo, esse é outro período difícil para o bolso. E é o Imposto Sobre Propriedade de Veículo Automotor (IPVA) que mais compromete o orçamento nesse período.
Pensando no valor alto do tributo, os governos estaduais oferecem o parcelamento do IPVA. Mas será que vale a pena? E como fazer na hora do pagamento?
Confira tudo sobre essa opção, veja se ela é melhor para você e como garanti-la.
Você já deve ter recebido na sua casa o boleto para pagar o IPVA. Se esse for o caso, dê uma olhadinha nas guias para pagamento: em uma delas deve constar o valor integral e em outras as vias do parcelamento.
Se você optar pelo valor integral, basta pagar a guia com o valor cheio e desconsiderar as demais. E o contrário vale para o parcelamento: para dividir o total em algumas vezes, pode pagar os boletos de menor valor e ignorar o do pagamento antecipado. Isso basta para o governo entender que se trata de um parcelamento.
Caso você não tenha recebido a correspondência do Departamento Estadual de Trânsito (Detran), pode procurar o órgão e solicitar as vias. Observe apenas que a maior parte deles está trabalhando com agendamento prévio em razão da pandemia.
É possível também verificar os bancos credenciados do Detran e solicitar a guia de recolhimento por meio do número do Registro Nacional de Veículo Automotor, o Renavam, que também é útil para outras consultas. Isso pode ser feito até mesmo pelo caixa automático e por Internet Banking.
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Cada Detran possui regras próprias para a cobrança e o parcelamento. Por isso, é importante pesar os prós e contras considerando a realidade do seu bolso e as condições do seu estado.
Pernambuco e Maranhão dividem o valor em três vezes, por exemplo; já quem mora no Rio Grande do Norte pode pagar a taxa em sete; e no Paraná é possível chegar a dez parcelas. Conferir essa informação faz a diferença entre parcelar ou não o imposto.
O valor cobrado também pesa. Acre, Rondônia e Santa Catarina estabelecem 2% do valor de venda do veículo e são os estados mais baratos. Por outro lado, Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo são os mais caros: a alíquota é de 4%. Isso entra na tomada de decisão porque quanto mais cara a taxa, mais importante se torna o parcelamento.
Outro ponto a ser observado é o desconto oferecido pelo Detran para o pagamento à vista. Na maior parte dos estados, o abatimento fica em 10%, o que representa um bom desconto. Se seu veículo tiver um valor de venda de R$ 50 mil e alíquota for de 3%, o valor do IPVA cai de R$ 1,5 mil para R$ 1.350.
Por isso, não há uma resposta pronta sobre parcelar ou não o IPVA. O fundamental é tomar uma decisão consciente e iniciar o ano no azul. E, se dividir o imposto for a melhor opção, agora você já sabe como executar o plano.
Fonte: Fii Brasil, Garagem 360, Notícias Automotivas.