Conheça os entraves decorrentes do baixo investimento em acessibilidade nas cidades
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A acessibilidade das pessoas com deficiência (PCDs) é um dos principais desafios no campo da mobilidade. Embora o ir e vir seguro seja um direito previsto a todos em lei, nem sempre o espaço urbano dispõe da infraestrutura adequada para garantir o acesso à cidade.
Confira cinco desafios enfrentados por PCDs em meio à falta de acessibilidade.
Apesar de a legislação brasileira determinar que todos os transportes públicos precisam disponibilizar acesso especializado para as PCDs, nem todas as cidades têm sistemas para facilitar a mobilidade urbana dessas pessoas. Com isso, a dificuldade de se locomover ainda é presente para o cidadão até mesmo nos meios de baixo custo.
Boa parte dos prédios públicos (como prefeituras, hospitais e fóruns) não garante o acesso de pessoas com deficiência, pois ainda não estão adequados ou estão em fase de implementação estrutural. Então, as dificuldades continuam presentes também na maioria das cidades menores, onde há escassez de mobilização pública para fornecer acessos básicos.
Áreas de lazer fazem parte de toda cidade e são os locais que as PCDs mais encontram dificuldades de acessar. Bares, restaurantes e shoppings, por exemplo, podem ser considerados estabelecimentos de lazer privados, mas nem todos oferecem a acessibilidade necessária.
Praias, parques e outros pontos considerados públicos ainda não permitem a presença de PCDs por falta de estrutura adequada. Grandes cidades brasileiras têm ação pública ativa para monitorar e implementar a acessibilidade necessária, mas infelizmente essa não é uma realidade comum em todo o País.
Não é fácil encontrar vagas em estacionamentos para pessoas com deficiência, o que pode dificultar bastante a saída delas de casa. Apesar de muitos locais públicos e privados terem adequado os espaços de estacionamento, assim como algumas áreas de lazer, muitas cidades ainda não oferecem um formato acessível para todos.
Muitas instituições eleitorais públicas e privadas adotam estratégias simples, como o uso de salas térreas, para que pessoas com deficiência possam votar. Com isso, esse público tem votado com mais frequência, mas muito ainda precisa ser feito.
A chamada Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Estatuto da Pessoa com Deficiência), oficialmente Lei nº 13.146/2015, é muito completa e aberta sobre os principais direitos desses cidadãos. No entanto, é importante que ela seja colocada em prática, ampliando o direito à cidade para além do papel.
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Fonte: Blog Veloe, Governo Federal, IBGE.