Conheça organizações e projetos que promovem e debatem a mobilidade a pé pelo País
Publicidade
Conheça o maior evento de mobilidade urbana do Brasil
Já parou para pensar qual é a forma mais democrática de se locomover pelas cidades? É claro que é o andar a pé! Essa atividade é saudável, econômica, não poluente e possível de ser realizada pela maioria da população. Apesar disso, poucas cidades investem na infraestrutura para tornar a caminhada mais atrativa e segura aos cidadãos.
Afinal, em uma cidade pensada para carros, onde calçadas, passagens, travessias e ciclovias são precárias, usar um aplicativo de carona para completar a “última milha” sempre parece mais prático.
Para promover a mobilidade a pé pelo Brasil, diversos grupos e organizações atuam por meio de mobilização, atividades e intervenções em espaços públicos ou de pesquisas, educação e comunicação.
As organizações Cidade Ativa, Corrida Amiga, Caraminhola e CalçadaSP em conjunto com o Instituto Clima e Sociedade (iCS) desenvolveram o projeto e o site Como Anda. Nele, estão categorizados projetos de todo o País que promovem ou debatem a mobilidade a pé. O projeto, apesar de supercompleto, não está atualizado, e várias das iniciativas categorizadas não estão mais ativas.
A seguir, listamos alguns projetos que estão a todo o vapor e continuam promovendo o deslocamento a pé pelo Brasil.
O SampaPé! É um coletivo fundado em 2012 com o objetivo de melhorar a experiência da caminhada na cidade de São Paulo. Além de reunir um grupo de estudos para pensar na mobilidade a pé com um enfoque multidisciplinar e propor ideias para o poder público, a equipe realiza passeios abertos ao público mostrando a história de diversos pontos da cidade.
Depois de muitas intervenções, o SampaPé! foi um dos responsáveis por conseguir a Paulista Aberta, que fecha a avenida todos os domingos das 9h às 17h.
O ape é um grupo de estudos sobre mobilidade urbana que é aberto para alunos e pessoas de diversas formações, com o objetivo de debater mobilidade, realizar debates públicos educativos, criar projetos e realizar tanto intervenções quanto consultoria técnica. O grupo foi fundado em 2012, na Universidade de São Paulo (USP).
Leia também:
A CaminhaRio realiza diversas ações na busca por uma cidade mais amigável para os pedestres. Fundada em 2016, no Rio, “cidade maravilhosa”, a CaminhaRioleva o debate e as demandas da mobilidade a pé para o poder público, participando e realizando eventos com entidades parceiras que têm foco em mobilidade ativa.
Em uma cidade tão cheia de história, como é a capital Pernambucana, o Observatório do Recife (ODR) realizava caminhadas culturais. A partir disso, surgiu o movimento Olhe pelo Recife, que mapeou os problemas relacionados ao deslocamento a pé na cidade e levou ao poder público as potencialidades das caminhadas no local.
O Instituto Corrida Amiga tem como objetivo conectar as pessoas com o espaço onde vivem, além de promover o deslocamento saudável por meio de caminhadas e corridas.
Para isso, desenvolve uma série de atividades com diferentes públicos, como crianças, idosos, universitários e pessoas com deficiência (PCDs). Entre as atividades estão o desenvolvimento de pesquisas, projetos e manuais, bem como a criação de campanhas de mobilização nacional, além de corridas e caminhadas.
Carona a Pé é um grupo que promove a realização de caronas a pé para crianças que vão às escolas em São Paulo. Além de incentivar e dar mais segurança para os deslocamentos a pé dos pequenos, a grupo forma multiplicadores da prática, realizando pesquisas diagnósticas e articulando as comunidades locais.
O coletivo Caminhada Jane Jacobs Floripa promove caminhadas pela capital catarinense, aumentando a discussão sobre a mobilidade a pé e realizando conversas sobre a história dos locais visitados. Além disso, o grupo se organiza para levar demandas sobre a democratização da cidade para o poder público.
Fonte: ArchDaily, The City Fix, Como Anda, Cidade a pé, Caminhada Jane Jacobs Floripa, Carona a pé, Corrida Amiga, Movimento Olhe Pelo Recife, Caminha Rio, ape mobilidade, Sampa a pé