Dia Nacional do Ciclista: conheça a origem da data

19 de agosto de 2023 4 mins. de leitura

Celebrada em 19/08, a data também reforça o papel do ciclismo para as cidades

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No dia 19 de agosto, é celebrado o Dia Nacional do Ciclista. A data entrou no calendário graças a um projeto que passou pelo Congresso Nacional, que faz homenagem ao ciclista Pedro Davison, vítima fatal de acidente envolvendo um condutor alcoolizado, em 2006, na cidade de Brasília (DF). Dessa forma, a data ainda reforça como há muitos desafios a serem superados para que o deslocamento por meio de uma bike seja uma prática mais segura de ser realizada.

Isso significa que é necessário não somente investir em segurança, mas também em espaços que sejam os mais favoráveis para a sua prática, possibilitando que a população possa desfrutar de seus benefícios. Afinal, quem utiliza a bicicleta para se deslocar, ainda que não seja diariamente, nota como a sua adoção provoca impactos significativos na rotina.

(Fonte: Getty Images/Reprodução)
Dia Nacional do Ciclista oferece uma oportunidade de refletir sobre a importância de tornar o uso das bikes ainda mais seguro. (Fonte: Getty Images/Reprodução)

História do ciclismo e importância no dia a dia

A bicicleta surgiu em meados do século XIX, na Inglaterra. Com isso, o ciclismo rapidamente se converteu em uma modalidade esportiva, até aparecer nos campeonatos de maior prestígio a partir de 1869. 

No Brasil, as bicicletas começaram a aparecer por volta de 1895, com os primeiros modelos nas ruas de São Paulo e em parte do sul brasileiro, como reflexo da imigração de europeus para o País. Seja usada para deslocamento entre casa e trabalho, ou mesmo para esporte e lazer, fato é que o dia do ciclista merece ser lembrado diariamente, afinal, o respeito à vida deve ser levado adiante. 

Além disso, as bikes aliam vários benefícios importantes, como melhoria na qualidade de vida, a redução da poluição do ar e do congestionamento, além da economia de tempo. Da mesma forma, avanços que mostrem que seu uso é incentivado em diferentes espaços de forma contínua e planejada se mostram essenciais para o bom desenvolvimento das cidades.

Hoje, pode-se dizer que o aumento das ciclovias e ciclofaixas são realidade no País, ainda que em um ritmo lento: entre junho de 2022 e junho de 2023, a ampliação das áreas alcançou os 169 km, segundo dados das prefeituras de todas as capitais no monitoramento realizado pela Associação Brasileiras do Setor de Bicicletas (Aliança Bike).

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(Fonte: Getty Images/Reprodução)
Crescimento das ciclofaixas e ciclovias é realidade, ainda que em um ritmo lento. (Fonte: Getty Images/Reprodução)

Expansão da malha cicloviária no Brasil

Segundo o ranking de ciclovias e ciclofaixas nas capitais brasileiras, divulgado pela Aliança Bike, o País detém 4.365,79 km de estrutura cicloviária nas capitais brasileiras, fazendo com que a média de quilometragem nessas localidades seja de 161,69 km.

Ao ter uma visão de como essa distribuição ocorre nas capitais, São Paulo figura na primeira posição, com 689,1 km de áreas destinadas à sua circulação. Em seguida, aparece Brasília (DF), com 636,89 km; Rio de Janeiro (RJ), com 487 km; Fortaleza (CE), com 419,2 km, e Salvador (BA), com 306,64 km.

Ao considerar a média de ciclovias e ciclofaixas a cada 100 mil habitantes, Florianópolis (SC) apresenta o melhor indicador, com 131,86 km de faixas e média de 22,96 km por 100 mil habitantes. Brasília (DF), já citada como a segunda capital com a maior extensão de ciclovias e ciclofaixas, tem média de 21,79 km.

Palmas (TO), apesar de ter uma extensão menos expressiva, de 68,51 km, detém a terceira melhor média a cada 100 mil habitantes, de 20,48 km. Em seguida, aparecem as cidades de Rio Branco (AC) e Vitória (ES), com 74,5 km e 64,67 de ciclofaixas e ciclovias cada uma, e médias mais aproximadas, de 20,44 e 19,49 km a cada 100 mil habitantes, respectivamente — vale destacar ainda que estes são valores superiores à média nacional, de 10,66 km.

Fonte: Prefeitura de Imperatriz, Aliança Bike, Senado

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