Neste Dia do Livro, confira algumas obras para aprender um pouco mais sobre o tema
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Grandes obras acompanham a humanidade há séculos e estão entre as melhores companhias que se pode ter ao lado, até mesmo em dias de quarentena. É por isso que, no Dia do Livro, comemorado em 23 de abril, o Summit Mobilidade Urbana apresenta cinco opções para você aprender mais sobre ir e vir, direito à cidade e muito mais! Boa leitura!
No livro, o sociólogo e engenheiro Eduardo Alcântara de Vasconcellos propõe uma introdução ao campo da mobilidade urbana. Autor de diversas obras pertinentes ao tema, o autor apresenta uma trajetória que aborda desde os mitos e o idealismo que envolvem a área até o pragmatismo financeiro das políticas urbanas.
Como a Cycle Superhighways se tornaram modelo de mobilidade?
Para isso, reconstitui os modelos de ocupação do espaço público discutidos desde a década de 1950 para São Paulo, a maior cidade do país — já naquela época, o urbanista Anhaia Melo defendia a ampliação do transporte coletivo como uma aposta necessária. Vale a pena aceitar o convite feito pelo escritor e se deixar levar pelos caminhos da mobilidade urbana brasileira.
Jeff Speck reconhece o pedestre como o principal eixo estratégico de uma cidade viva. A partir da experiência de cidades estadunidenses, o autor demonstra como a caminhada é uma tecnologia poderosa para reativar, requalificar, animar e integrar os espaços urbanos que costumam ter uma dinâmica mecânica, distante da vida comum das pessoas que os ocupam. Speck oferece ao leitor uma caminhada diante de uma nova possibilidade de pensar a ocupação urbana, os equipamentos das cidades e, claro, a mobilidade.
A arquiteta e urbanista brasileira Raquel Rolnik fala sobre a globalização, a financeirização e a dinâmica sensível do direito à terra e à moradia dos mais pobres. À medida que compreender a mobilidade urbana implica reconhecer as relações de poder de ocupação do espaço e as tendências da tensão público-privado nas cidades, essa é uma leitura obrigatória.
Rolnik é doutora pela Universidade de Nova York, livre-docente pela Universidade de São Paulo (USP) e tem uma longa trajetória acadêmica e profissional que a torna referência quando o assunto é planejamento urbano.
O que a nova política de pedestres da Alemanha pode ensinar?
Ainda nos anos 1980, foi diretora de planejamento da cidade de São Paulo. No início dos anos 2000, comandou a Secretaria Nacional de Programas Urbanos do Ministério das Cidades e, de 2009 a 2014, foi relatora especial da Organização das Nações Unidas (ONU) para assuntos de Direito à Moradia Adequada.
A mobilidade é uma demanda que precisa ser equacionada com planejamento democrático, justiça social e ambiental e articulação técnica. Diante disso, Portugal apresenta questionamentos sólidos a respeito da mobilidade urbana, pontuando possibilidades de modais, serviços e infraestruturas e melhorias nesse arranjo que viabilizem a transformação na qualidade de vida dos cidadãos.
6 cidades onde os pedestres são valorizados
O autor argumenta em prol de uma visão integrada, multimodal, intersetorial e interdisciplinar. As estratégias e a tomada de decisão devem partir de um ambiente participativo e transparente, respaldadas tecnicamente e metodologicamente factíveis. Isso mostra como o desafio da democratização da gestão pública também é assunto para a mobilidade.
5 soluções de transporte público que são referências mundiais
Portugal entende, por fim, que é preciso pensar em alguns eixos imprescindíveis: mobilidade segura, mobilidade inclusiva, mobilidade justa socialmente, mobilidade produtiva, mobilidade verde e mobilidade com qualidade.
A temática da mobilidade tem ganhado terreno nas discussões contemporâneas, mas costuma estar focada nas soluções para as megalópoles — cujos desafios são tão grandes e complexos quanto elas próprias.
Mas as pequenas e médias cidades não apenas merecem ter suas questões discutidas, como também podem apontar dimensões a serem testadas em centros maiores. Essa é a tarefa que Soares e Guth se propõem a cumprir ao refletirem sobre a ciclomobilidade nas cidades pequenas.
Como a densidade de um município fomenta a sustentabilidade?
Ao analisar a importância desse modal em 11 cidades de até 100 mil habitantes de todas as regiões do país, os autores apontam dados estatísticos atuais, que podem auxiliar na tomada de decisão de agentes públicos, além de apresentar a obra bem ao ritmo das dinâmicas locais, com espaço para causos e uma narrativa intimista.
Fonte: Editora Jaguatirica, GEN LTC, Boitempo, Perspectiva, Breve Companhia.
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