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Os freios estão entre os elementos fundamentais de segurança de qualquer bicicleta. Eles também ajudam no controle da bike, otimizando o desempenho. Mas, para melhorar a performance em diferentes terrenos, devem estar funcionando bem.
Por isso, é essencial verificar o estado deles e mantê-los sempre nas melhores condições. Conhecer o funcionamento dessa peça e realizar uma manutenção básica ajudarão a garantir que o sistema de frenagem de seu veículo seja eficiente e não perca potência nem falhe. Saiba mais sobre o freio de bicicleta.
Como funciona o freio de bicicleta?
O sistema de frenagem tem como função diminuir a velocidade da bicicleta ou interromper completamente o movimento dela e é composto de três componentes:
- alavancas de freio no guidão;
- cabos, hastes ou correntes que transmitem o sinal;
- mecanismo de pinça ou freio a tambor nas rodas que param a bicicleta completamente.
Quando o ciclista aciona a alavanca, o sinal é transmitido no nível da pinça, induzindo que o mecanismo de frenagem provoque um atrito contra uma parte da roda da bicicleta, o que resulta na frenagem.
Quais são os tipos de freio de bicicleta?
Todos os sistemas de frenagem de bicicleta têm o mesmo mecanismo de acionamento, mas diferem pelo sistema de fixação das hastes, além de outros componentes.
Os novos tipos de freio evoluíram para proporcionar mais precisão e poder de frenagem, mas continuam coexistindo com modelos mais antigos. Confira quais são os principais a seguir.
1. Cantilever
O sistema cantilever tem dois cabos independentes conectados por meio de um cabo transversal que é responsável pela frenagem. As pastilhas de freio estão entre o eixo pivô e o suporte do cabo. Apesar de ter como vantagem a capacidade de bloquear o acúmulo de sujeira das trilhas de mountain bike, esse tipo caiu em desuso com o surgimento de sistemas de frenagem mais eficientes.
2. Ferradura
O freio ferradura, também conhecido como side pull, é semelhante ao cantilever, mas o cabo transversal é substituído por um mecanismo mais seguro de tração central. O sistema é ideal para bicicletas de velocidade devido à leveza, à eficiência e à potência. No entanto, com o aro molhado, o sistema perde aderência.
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3. V-Brake
O V-Brake, conhecido como freio de tração linear ou direta, é um sistema popular de bicicletas de passeio por ser barato e de fácil regulagem e manutenção. Ele é uma evolução do cantilever, substituindo o cabo transversal por um dispositivo mais seguro em formato de “V”. Contudo, mantém o uso de pastilhas.
4. Freio a disco mecânico
Diferente dos sistemas anteriores, o freio a disco não envolve o aro na frenagem, mas sim rotores que são fixados nos cubos das rodas que servem como base para gerar atrito e frear a bicicleta. Isso o torna ideal para trilhas, onde há possibilidade de molhar as rodas. O acionamento mecânico utiliza cabos para transmitir o comando.
5. Freio a disco hidráulico
Os sistemas de frenagem hidráulicos usam pistões controlados por bomba hidráulica para provocar o atrito para o freio a disco. O mecanismo torna o comando mais leve e ideais para ciclistas de alta performance. A bicicleta, especialmente o quadro e a roda, devem estar preparados para receber esse tipo de freio.
Como saber se está na hora de trocar o freio?
As pastilhas de freio precisam ser substituídas de tempos em tempos, especialmente durante o inverno, pois acumulam mais areia e sujeira das estradas molhadas. De forma geral, se os freios não estão respondendo adequadamente, talvez seja a hora de substituí-las.
Nos sistemas de frenagem V-Brake, cantilever e ferradura, a hora de trocar as pastilhas é quando os dentes ou ranhuras na borracha somem. No caso dos freios a disco, é necessário remover a roda e puxar a pastilha para fora da pinça para verificar o desgaste. O ideal é que as pastilhas tenham ranhuras entre 3 mm e 4 mm de profundidade. Quando sobrar cerca de 1 mm, elas devem ser substituídas.
Fonte: Mxbikes, Bike Registrada, Doutor Bicicleta.