Saiba como a moto elétrica funciona e conheça modelos para adquirir no Brasil
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Assim como outros veículos elétricos, as motos elétricas têm vantagens econômicas e ambientais quando comparadas aos modelos a combustão. Todavia, como são novas no mercado, muitas pessoas ainda têm dúvidas sobre o seu funcionamento e o preço dos modelos disponíveis.
Reunimos nesta matéria uma série de informações sobre as motos elétricas. Confira!
Apesar de serem visualmente parecidas, as motos elétricas têm diferenças significativas de funcionamento em relação às motos a combustão. Elas utilizam um motor elétrico em sua traseira, fazendo que sejam necessárias apenas algumas horas na tomada para que ganhem a autonomia de andar por diversos quilômetros.
Assim, além de gerar uma maior economia para o bolso do proprietário, uma vez que não será preciso arcar com os custos dos combustíveis fósseis, as motos elétricas também são mais sustentáveis para o planeta, visto que elas não emitem gases poluidores e de efeito estufa na atmosfera.
Outro ponto positivo em relação a elas está na manutenção mínima que é imposta aos usuários. Como o motor elétrico não tem uma série de peças que estão presentes no motor a combustão, as idas ao mecânico tendem a diminuir consideravelmente.
Além disso, as motos elétricas são mais silenciosas do que as tradicionais, visto que não apresentam escapamentos, assim contribuindo para a redução de poluição sonora. A Organização Mundial da Saúde (OMS) considera o barulho no trânsito como um dos grandes problemas da humanidade.
Para uma moto elétrica ser regularizada e funcionar livremente no Brasil, a fabricante e o modelo devem ser reconhecidos pelo Registro Nacional de Veículos Automotores (Renavam).
Logo depois, assim como qualquer outro veículo, é preciso que a moto passe pelo emplacamento, licenciamento e outros processos de regularização. A partir disso, em conjunto com a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) na categoria A, é possível saber que o motorista não terá nenhum problema ao ser parado por um agente de trânsito enquanto circula em uma via urbana.
Antes da compra, é preciso se atentar a modelos que são importados e vendidos de forma ilegal no Brasil. Normalmente, nos anúncios constam que as motos não precisam passar pelos processos regulatórios descritos acima.
Dessa forma, além de gerar prejuízos financeiros ao motorista, a compra do produto pode implicar em ações punitivas pelos órgãos responsáveis.
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Atualmente, o Brasil conta com poucos modelos de motos elétricas no mercado quando comparado a outros países europeus e da América do Norte. Conheça três opções disponíveis por aqui.
A SE1 da Shineray é uma das opções mais baratas no momento. Com preços a partir de R$ 13.990, ela tem uma autonomia de até 60 quilômetros (km) com uma única carga e pode chegar a uma velocidade de até 50 quilômetros por hora (km/h). Para carregar completamente, a moto demora cerca de 8 horas.
A EVS da Voltz é produzida totalmente em solo brasileiro, em Recife (PE). Com valores partindo de R$ 19.990, a moto pode percorrer uma distância de até 120 km após ficar conectada na tomada por apenas 5 horas. Na estrada, o modelo pode atingir uma velocidade de no máximo 120 km/h.
O modelo Super Soco TC da EnergieMobi é mais uma opção de moto elétrica disponível no Brasil. Seus valores partem de R$ 21,9 mil na versão mais simples, que pode percorrer até 60 km após uma única carga. Quando se trata de velocidade, a moto pode se deslocar por até 75 km/h.
Fonte: Scooter Elétrica, Shineray, Voltz, Jornal do Carro.