O espaço urbano vai além do conceito relativo a cidade
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No Brasil, um espaço é definido como urbano pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) desde que contenha mais de 20 mil habitantes e seja composto de prédios, ruas, avenidas, comércios e indústria.
Mas o conceito de espaço urbano não se resume apenas a “cidades”, já que existem municípios com população menor do que 20 mil habitantes em que predominam atividades agropecuárias, sendo então considerados como espaço rural até mesmo por questões de desenvolvimento social e econômico.
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O espaço urbano cresce a partir de dois meios, que são:
Pessoas em busca de emprego, maior possibilidade de escolha e melhorias de vida. Grandes capitais europeias progrediram em número de população por meio atrativo após o processo de industrialização, como Londres (Inglaterra) e Paris (França).
A tecnologia muitas vezes faz que a mão de obra rural seja substituída por máquinas. Isso mecaniza o trabalho de quem depende do campo, “expulsando” moradores para os espaços urbanos em busca de emprego e outras fontes de renda.
O comportamento é citado por Rodolfo F. Alves Pena, mestre em Geografia pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), como causador de inúmeros problemas sociais em grandes centros como São Paulo (SP), Rio de Janeiro (RJ) e Cidade do México (México).
É preciso considerar questões sociais que também integram o conceito de espaço urbano. A busca por melhorias de vida e empregos provocou a migração em massa para as cidades, fazendo que, ao contrário do campo, a economia dos espaços urbanos seja baseada em atividades industriais.
Segundo dados da Organização das Nações Unidas (ONU), a maioria da população atual vive nas cidades. Esse cenário contrapõe o vivido antes da Primeira Revolução Industrial, quando 90% das pessoas moravam na zona rural.
Pena diz ainda que “quando esse processo proporciona um crescimento desordenado das cidades e foge do controle do Estado e dos governos, observa-se a emergência de graves problemas sociais urbanos, entre os quais se destacam: favelização, ocupações irregulares, índices de miséria e violência”.
Fontes: Brasil Escola, Conceito De.