Saiba quais são os modais mais seguros para viajar e qual deles escolher na hora de pegar a estrada.
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O fim de ano se aproxima, e os planejamentos para as férias se iniciam. Além do destino, é preciso pensar em como chegar lá. Mas, afinal, é melhor ir de carro, ônibus ou avião? Existe outra alternativa?
Se você quer viajar e ainda não sabe qual modal escolher, confira a seguir tudo sobre o assunto e pese os prós e os contras de cada opção.
O avião tem lá suas vantagens, a começar por ser o modo mais seguro de viajar. Além disso, voar é rápido: no mesmo dia, você pode almoçar um churrasco em Porto Alegre e jantar um peixe à beira-mar, no Nordeste. E é por isso que voar em um País de dimensões continentais é a melhor opção na maior parte dos trajetos.
Mas o custo é um limitador, sobretudo com a inflação tão alta. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que mede o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), as passagens aéreas ficaram 74,9% mais caras no acumulado dos últimos 12 meses.
Para se ter ideia do tamanho do problema, nem o diesel, um dos vilões da inflação dos últimos anos, bateu as passagens de avião, e os caminhoneiros estão pagando 53% mais caro no combustível, na soma dos aumentos do último ano.
O ônibus também não é má opção, sobretudo para trajetos curtos. Ele tem preços mais acessíveis e, para distâncias medianas, permite viajar descansando, com alternativas que vão do convencional até o leito-cama. Não pagar excesso de bagagem também faz essa alternativa ser mais vantajosa. O problema é quando se trata de distâncias mais longas. De São Paulo a Salvador, a primeira capital nordestina subindo pela rodovia, são cerca de 40 horas dentro do veículo.
Agora, o preço das passagens é um fator atrativo. Embora tenham subido mais de 19% nos últimos 12 meses, ainda tornam a viagem possível. De ônibus, o preço está próximo a R$ 350; de avião, o valor triplica, na média. Considerando ida e volta, ele é cerca de R$ 1,5 mil mais barato por pessoa. E a segurança também chama a atenção: dados indicam que viajar de ônibus é até 50 vezes mais seguro do que de carro.
Viajar de carro é uma opção interessante, sobretudo com a baixa da gasolina e do diesel. Após os preços ultrapassarem R$ 8 em alguns lugares do País, os combustíveis para automóveis de passeio ficaram mais baratos e tornaram atrativo tirar o carro da garagem.
O trajeto São Paulo-Salvador, que tem cerca de 2 mil quilômetros de distância, pode ser feito com cerca de R$ 850, incluindo combustível e pedágios. Por isso, é ideal para quem viaja em família. Mas as estradas, muitas vezes, podem ser perigosas, por isso “todo cuidado é pouco” na hora do volante.
No Brasil, o modal ferroviário está enfraquecido e a malha existente atende quase exclusivamente o trajeto de cargas. Mas, se o objetivo for viajar para outros países, vale a pena considerar o trem.
Dá também para considerar esse veículo o protagonista da viagem. É possível curtir o charme do trem em percursos curtos, como ocorre na Serra Gaúcha ou na Serra do Mar paranaense, assim como em grandes trajetos internacionais.
São boas opções o trem que sai de Buenos Aires (Argentina) — passando por Bahía Blanca, Puerto Madryn e Rio Gallegos — e vai para Ushuaia (Argentina), e a Rota Transiberiana, que sai de Moscou (Rússia) e se estende até a Sibéria (Rússia).
Por fim, outro ponto favorável é que as viagens ferroviárias costumam ser seguras.
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Sim, viajar de bike é uma opção. Em trajetos mais curtos e para quem tem um bom condicionamento físico, esse é um modo interessante a ser explorado. É possível programar uma viagem curta, de apenas um fim de semana, para testar um passeio a duas rodas. Mas atenção, pois é preciso tomar alguns cuidados:
Fonte: Estadão E-Investidor, Busca Onibus, Qualp, Para Onde Fomos