Com uma trajetória antiga, a buzina evoluiu junto dos automóveis
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Para entender a história da buzina no setor automobilístico, precisamos voltar um pouquinho no tempo. Em 1885, Karl Benz idealizou o primeiro veículo com apenas três rodas movido a gasolina.
Benz abriu o caminho para que os automóveis despertassem gosto e curiosidade em outros engenheiros e, em 1892, entrou em cena o conhecido Henry Ford, que criou o primeiro Ford na América do Norte.
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Na época, os veículos não podiam passar dos 10 quilômetros por hora, e alguém acenava uma bandeira vermelha durante o dia e uma lanterna à noite como alerta aos pedestres.
Em 1904, o norte-americano Claud H. Foster, fornecedor de peças automobilísticas, criou o acessório que começou a revolução na história da buzina. Ele, que era músico e tocava trombone, viu nesse instrumento uma inspiração para criar a peça.
Foster desenvolveu a Gabriel Horn, uma buzina automobilística alimentada por gases de escape e batizada em homenagem à trombeta da figura do arcanjo Gabriel. A buzina ficou popular nos anos seguintes e se tornou indispensável aos carros de luxo da época.
Em 1910, surgiu a Sireno, primeira buzina elétrica que ficou popular na França e nos Estados Unidos (EUA). Uma característica dela era o barulho estridente que podia ser ouvido a 1,5 quilômetro.
Na década de 1920, o engenheiro elétrico norte-americano criou a Klaxon-Horn. A Klaxon se tornou popular e inclusive foi utilizada em submarinos da Marinha dos EUA e como sinal de alerta em trincheiras durante a Segunda Guerra Mundial.
A Klaxon fez tanto sucesso que a marca substituiu a palavra “buzina” em algumas regiões do mundo, inclusive no Brasil. A Klaxon foi revolucionária, mas o avanço da tecnologia transformou as buzinas, deixando-as como conhecemos atualmente: sem um som padronizado, com cada fabricante desenvolvendo e acoplando o acessório nos veículos de inúmeras formas.
Fonte: Origem da palavra, História do Automóvel, Magnetron, Case.edu.