Análise revela o que os brasileiros entendem como mobilidade urbana

14 de fevereiro de 2023 3 mins. de leitura

Estudo analisou a relação do brasileiro com os meios de transporte

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A percepção dos brasileiros acerca da mobilidade urbana pode ser influenciada por uma série de fatores que variam de acordo com a região, o perfil de renda e a infraestrutura disponível; afinal, trata-se de um país com dimensões continentais e que abriga diferentes realidades.

Para conhecer essas perspectivas e estabelecer qual é a relação com os meios de transporte, o Google realizou entrevistas com pessoas de diferentes áreas do Brasil. O levantamento mostrou que tanto a mobilidade ativa, que envolve os deslocamentos realizados a pé, com bicicleta ou patins, quanto a mobilidade passiva, que abrange o uso de veículos motorizados, apresentam expressiva participação na realidade dos brasileiros, ainda que desigual.

(Fonte: Shutterstock/Reprodução)
Além do tempo de deslocamento, os gastos com transporte preocupam os brasileiros. (Fonte: Shutterstock/Reprodução)

Veículos de transporte usados

Ao tratar de veículos, 64% dos brasileiros têm carro, enquanto 64% dos que não têm automóvel expressaram o desejo de ter veículo próprio nos próximos três anos. Entre os entrevistados, 64% levam até 30 minutos para se deslocar em jornadas diárias, reforçando o quanto esse aspecto acaba pesando na adoção do automóvel, mesmo que signifique aumento de custos, que já são considerados elevados por boa parte da população.

Em seguida aparece a bicicleta, presente para 51% dos brasileiros, enquanto 42% daqueles que não têm bike desejam adquirir uma em três anos. Apesar da menor procura percebida após a pandemia de covid-19, a bicicleta teve como impulso a ampliação das ciclovias em diversas cidades do País.

Além disso, 29% da população têm moto. Em relação ao interesse, 29% dos que não têm moto desejam adquirir uma em até três anos. O estudo também apontou que o brasileiro, de forma geral, tem um perfil dinâmico, com necessidades que variam dependendo da situação.

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(Fonte: Shutterstock/Reprodução)
Para quem não tem veículo próprio, o tempo de deslocamento diário pode se estender por horas. (Fonte: Shutterstock/Reprodução)

Mercado brasileiro diversificado

A entrevista contemplou, ainda, o uso de carros elétricos, que apresentam adoção tímida, mas crescente, e são utilizados por 2% dos brasileiros. Os dados sugerem perspectiva de crescimento entre aqueles que não têm esse tipo de veículo: 35% pensam em adquirir um modelo elétrico nos próximos três anos.

Esse registro, somado à realidade do segmento, demonstra como o mercado brasileiro de automóveis tem apresentado um caráter mais diversificado. Em julho de 2022, a frota de veículos elétricos no País alcançou o marco de 100 mil unidades em circulação, segundo a Associação Brasileira de Veículos Elétricos (ABVE).

Ainda, segundo o órgão, foram emplacados 114 modelos de veículos entre janeiro e outubro do último ano, aproximando o mercado brasileiro do europeu. Em 2022, foram vendidos 49.245 carros elétricos, representando aumento de 41% em relação a 2021.

Fonte: ABVE, Google

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