Novo estudo mostra que, quanto mais caminhamos, menor é o risco de morte prematura; confira
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Muitos dos benefícios que a prática de exercícios oferece são abordados com frequência, mas ainda pode parecer difícil adotar hábitos mais saudáveis ou até mesmo encontrar uma atividade física que seja facilmente incorporada na rotina, seja por falta de tempo, dinheiro ou informação.
Tais dificuldades resultam em dados alarmantes: segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), um a cada quatro adultos não se exercita de forma adequada. Além disso, mais de 80% dos adolescentes apresentam altas taxas de sedentarismo, demonstrando como o problema começa mais cedo do que parece — e que poderia ser resolvido com uma caminhada diária.
Mas afinal, quantos passos diários são recomendados? Confira essa e outras respostas a seguir.
Segundo a Organização Mundial da Saúde, uma pessoa deve realizar 10 mil passos diariamente, o que equivale a caminhar por uma distância de oito quilômetros, em média.
Parece muito, mas a boa notícia é que, a partir de 4 mil passos diários, os benefícios da adoção da prática já se tornam substanciais. Inclusive, ao adotar esse número como uma faixa de corte, um estudo que analisou dados de mais de 227 mil pessoas mostrou o que acontece quando caminhamos um pouco mais do que isso.
Segundo a pesquisa publicada no European Journal of Preventive Cardiology, ao realizar mais 500 passos, há redução de 7% do risco de morte em decorrência de doenças cardiovasculares. Ao dobrar esse valor e incrementar mais mil passos, por sua vez, há redução de 15% no risco de morte por qualquer causa. Lembrando que o limite para esse aumento nos benefícios é de uma caminhada de até 20 mil passos.
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Ao considerar os resultados do estudo, fica mais fácil refletir sobre como é importante que as cidades tenham seus espaços aproveitados, ou mesmo adaptados, para promover a mobilidade ativa e ajudar na mudança de cenário — visto que o sedentarismo é um problema global.
Afinal, é por meio desse tipo de esforço, que pode envolver o trabalho de agentes públicos e privados, que é possível transformar a caminhada em uma atividade prazerosa, que estimula a reflexão, aumenta a sensação de bem-estar, promove uma forma de contato diferenciada com as ruas, além de proporcionar importantes benefícios para a saúde física.
Entre as cidades que estão se destacando nesse papel de incentivo à caminhabilidade, algumas características são marcantes, como investir de forma contínua em tornar as ruas mais acessíveis e seguras, permitindo que até mesmo o trajeto entre o trabalho e o lar possa ser aproveitado para caminhar, bem como a adoção de outras ações que vão além de apostar na entrega de parques e áreas verdes.