Conscientização, educação e engenharia impactam números de acidentes de trânsito; saiba como vencer esse problema
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Acidentes de trânsito são a principal causa de morte de crianças e jovens em todo o mundo. No intuito de reduzir esses números, a Organização Mundial da Saúde (OMS) deu início à Década de Ação pela Segurança no Trânsito 2021-2030 e pretende diminuir em 50% a quantidade de óbitos decorrentes de sinistros até 2030.
O Plano Global é composto de ações imediatas que tornam o trânsito mais seguro em todos os aspectos e garantem atendimentos de emergência acelerados e eficazes. Confira, a seguir, quatro soluções que podem contribuir com essa transformação.
É preciso planejar, implantar e fiscalizar para que as mudanças sejam eficazes e palpáveis. Algumas capitais do mundo implantam, com a ajuda de especialistas e seguindo recomendações do Plano Global da OMS, planos específicos para a redução de acidentes e mortes no trânsito. É o caso do Rio de Janeiro (RJ) e de Buenos Aires (Argentina), que pretendem diminuir as estatísticas a longo prazo.
Veículos com velocidade reduzida têm maior chance de evitar colisões; e, caso elas aconteçam, gerar menor impacto e causar menos mortes. Por isso, uma das ações previstas pelo Plano Global da OMS é diminuir o índice de velocidade nas vias urbanas para, em média, 30 km/h.
Referências do Cities Safer by Design, guia global para salvar vidas no trânsito, mostram que a probabilidade de morte nas vias varia de acordo com a velocidade permitida:
A reestruturação da cidade influencia todos os aspectos do trânsito. Isso inclui estudos para implantação de limites adequados de velocidade para cada espaço, além da instalação de sinalização e de ajustes que beneficiem aqueles que desfrutam do território urbano.
Um exemplo é o conceito de Ruas Completas em prática em 21 cidades brasileiras. A iniciativa da WRI Brasil em parceria com a Frente Nacional de Prefeitos (FNP) propõe a readequação do uso do solo de forma mais eficiente e segura. Assim, a rua se torna um espaço público de convivência segura para ciclistas, motociclistas, pedestres e motoristas.
Além de estudar e readequar o espaço urbano, é preciso fiscalizar a efetividade das mudanças. Dados de trânsito ajudam na adequação de projetos e na reestruturação de medidas para evitar acidentes.
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Fonte: WRI Brasil, Nações Unidas