Chamado de monopatín, o equipamento serve como meio alternativo para passear pela capital portenha. Conheça passo a passo para alugar e dicas de onde visitar.
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Dizem que somente é possível descobrir uma cidade andando a pé por ela e descobrindo outras rotas, para além das turísticas tradicionais. Porém, existem outros meios alternativos e ecológicos que são uma “mão na roda”, como é o caso do patinete elétrico para uso compartilhado.
Assim como em outras cidades espalhadas pelo Brasil e pelo mundo, em Buenos Aires é possível encontrar estacionamentos com patinetes à disposição para serem alugados por um breve período de tempo. Por lá, são conhecidos como monopatín eléctrico.
Apesar da disponibilidade, os patinetes não são abundantes na cidade. Em 2022, o governo argentino emitiu uma portaria requisitando que empresas de patinetes participassem de um projeto piloto em 2023 para colocar cerca de 2 mil deles nas ruas. Entretanto, poucas empresas se apresentaram para participar da chamada.
A seguir, entenda como encontrar e alugar o serviço e planeje sua viagem à capital argentina. Aproveite e confira sugestões de lugares para visitar com seu patinete quando estiver por lá.
Ao caminhar pela cidade, você poderá encontrar patinetes estacionados em alguns pontos. Basta escanear o QR Code disponível em um deles para ser redirecionado ao aplicativo.
Depois, é preciso inserir seus dados e cadastrar um meio de pagamento, usualmente o cartão de crédito. Geralmente, são cobrados poucos pesos, tanto para destravar o patinete elétrico quanto para usá-lo. Neste caso, a cobrança é feita por minuto.
Feito o cadastro e confirmado por e-mail, é preciso destravar o equipamento. Para tanto, basta ler o QR Code disponibilizado nele próprio. Pronto, é só usar o guidão para acelerar e frear. De preferência, utilize um capacete.
A velocidade máxima permitida é de até 25 km/h, e seu uso está restrito a ciclovias e ciclofaixas, ou faixas exclusivas para tal finalidade.
Para devolvê-lo, basta buscar no mapa disponibilizado no próprio aplicativo um ponto em que seja possível deixá-lo. E caso queira locar em outros lugares, é só procurar a informação da mesma maneira.
Entretanto, antes de simplesmente “abandonar” o meio de transporte, é prudente bloqueá-lo, o que deve ser feito no próprio aplicativo. Isso evita cobranças adicionais.
Para além desta forma, também é possível realizar visitas guiadas em grupos, contratando-se por valores pré-determinados. Estes, porém, geralmente são maiores do que os praticados quando o serviço é usado de forma individual.
Em sites como o Tripadvisor, é possível conferir a disponibilidade desse tipo de oferta, com diferentes valores e roteiros a serem percorridos.
Confira alguns lugares considerados parada obrigatória a quem passa pela capital argentina, seja a pé ou de patinete.
Antes um porto com inúmeros galpões, a região passou por um intenso processo de revitalização.
Hoje, consiste em um ponto turístico onde é possível caminhar ou parar em um dos inúmeros restaurantes para degustar almoços e jantares.
Outro bairro bastante conhecido, Palermo é reduto de algumas das principais atrações turísticas da cidade, como o planetário, o hipódromo e o Jardim Japonês.
Lá, também encontra-se a “Zona de las Embajadas”, onde estão localizadas as principais embaixadas de países, bem como mansões cinematográficas.
Assim como Palermo, o bairro da Recoleta também é elitizado e uma das opções de passeio pela capital portenha. Por incrível que pareça, um dos principais pontos turísticos é o Cemitério da Recoleta, com seus mausoléus imponentes. É lá que se consagrou a morada de uma das principais personalidades de Buenos Aires, Eva Perón.
Ao lado, é possível passear por uma praça que recebe uma charmosa feira com artesanato local aos finais de semana e feriados, geralmente aberta entre as 11h e 20h.
Fonte: Clarin, Infobae, iProfesional, Tripadvisor