Adoção de novos recursos tecnológicos deve otimizar uso de caminhões nas operações de transporte
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Caminhões estão presentes em estradas e rodovias há décadas, sendo alvo do processo de transformação pelo qual a mobilidade tem passado, o que tem se refletido em uma série de mudanças que buscam otimizar o emprego deles no transporte de cargas.
No campo energético, os caminhões elétricos são protagonistas de uma importante demanda, sendo beneficiados pela ampliação da capacidade das baterias elétricas em meio à busca para mitigar os danos provenientes do uso de energias não renováveis.
A crescente participação dos veículos pesados movidos a eletricidade é uma amostra disso: enquanto em 2021 foram licenciados 313 ônibus e caminhões elétricos, em 2022 foram 749 unidades, segundo a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea).
Essa participação de 0,5% foi maior que a de caminhões e ônibus movidos a gás, que tiveram 0,2%, mostrando que, ainda que haja maior presença de veículos movidos a diesel (99,2%), existe uma mudança acontecendo. Para avançar, no entanto, ainda há muito a se investir na ampliação de postos de recarga para permitir que esses veículos operem em distâncias cada vez maiores.
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O futuro também aponta na direção dos caminhões autônomos, que do ponto de vista tecnológico promovem redução de custos, seja por oferecerem maior segurança e desempenho nas estradas, seja por possibilitarem que um número maior de veículos se desloque em comboio.
Além disso, os recursos de conectividade e de inteligência artificial têm desempenhado papel especial, permitindo que no Brasil os caminhões autônomos já sejam utilizados na automatização de trabalhos repetitivos na colheita e no transporte de minérios.
Graças à adoção de recursos de segurança, esses modelos autônomos são capazes de desviar de obstáculos, de outros veículos e de pessoas durante o trajeto. Como a expansão está condicionada à qualificação de quem atua na operação, ainda contribui com a criação de novos postos de trabalho.
Para ofertar modelos cada vez melhores, o processo de produção de caminhões tem considerado diversos aspectos, passando pela estrutura externa, de modo que seja possível reduzir o gasto com combustível por meio da aerodinâmica.
Uma das empresas que têm apostado nesse modelo é a norte-americana Freightliner, que vem inovando no desenvolvimento do Super Truck II. O “carro-chefe” da companhia para as operações de carga conta com sistema elétrico de 48 volts, sendo um avanço em relação à primeira versão do modelo.
O veículo também mostra o quanto a sustentabilidade, quando aliada à tecnologia, tem sido capaz de estimular a competitividade e a inovação no setor, evidenciando que há bastante potencial para ser desenvolvido em novas soluções.
Fonte: Anfavea, Estadão, Ibram