Óleo sintético: será que ele é sempre a melhor escolha?

28 de julho de 2022 4 mins. de leitura

Conheça as vantagens do óleo sintético em relação aos outros tipos disponíveis no mercado

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A troca de óleo é uma manutenção feita com alguma regularidade por motoristas. Cada vez mais, na hora de pôr os cuidados em dia, surgem diferentes marcas e tipos de óleo para escolher. Atualmente, o óleo sintético, apesar de mais caro, é a principal escolha dos condutores, mas será que ele é sempre a melhor opção?

Para que serve o óleo nos veículos?

O óleo do motor é um dos componentes essenciais para o carro. Além da função principal de manter as peças lubrificadas, ele cumpre diferentes papéis, como impedir o superaquecimento do motor.

Outra função é não deixar que pequenas partículas resultantes da fricção com o metal se alojem no local e comprometam o funcionamento das peças. Assim, elas ficam suspensas no lubrificante e são retiradas quando ele é substituído.

O óleo também serve como um agente de vedação, impedindo a entrada de sujeiras que possam causar danos ao motor.

Existem três tipos de óleos que podem ser aplicados no motor: o mineral, o semissintético e o sintético. Entenda as diferenças entre eles.

1. Óleo sintético

Como o nome já diz, o óleo sintético imita as características do mineral e adiciona alguns benefícios que podem melhorar o desempenho do motor. Os óleos sintéticos contêm lubrificantes com alto grau de pureza e, por serem fabricados em laboratório, apresentam melhor controle das propriedades físicas e químicas que oferecem.

Entre as vantagens de usá-lo estão ser mais uniforme na composição, gerando menos impurezas, ser mais resistente à oxidação e ter maior lubrificação e durabilidade.

Apesar de mais caro, o óleo sintético pode otimizar o desempenho do motor. (Fonte: Shutterstock/Reprodução)
Apesar de mais caro, o óleo sintético pode otimizar o desempenho do motor. (Fonte: Shutterstock/Reprodução)

2. Óleo semissintético

Os óleos semissintéticos misturam o sintético e o natural, em média utilizando entre 10% e 30% de óleos sintéticos na composição. Com isso, eles conseguem melhorar a qualidade e a previsibilidade do óleo mineral e manter um valor mais acessível do que um óleo totalmente sintético. Dessa maneira, a principal vantagem é o custo-benefício.

3. Óleo mineral

Os óleos minerais são compostos derivados do petróleo. Por natureza, a estrutura molecular deles é mais irregular, então a qualidade e a previsibilidade são variáveis, inclusive entre as marcas. Viscosidade, durabilidade e temperatura de ignição são fatores que podem diferir entre os óleos minerais.

Normalmente, para que os óleos atinjam os objetivos almejados, aditivos são misturados, o que pode diminuir a durabilidade do lubrificante. O óleo mineral tem um preço bem mais acessível do que o sintético.

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Qual óleo escolher?

A resposta pode parecer simples, afinal os óleos sintéticos são mais modernos, indicados por fabricantes para a maioria dos carros novos e apresentam características melhores de funcionamento. Porém, alguns fatores devem ser observados.

Carros antigos que trabalham em rotação mais baixa e utilizam há muito tempo óleo mineral podem se beneficiar da continuidade do uso dele. Isso porque as impurezas que já estão assentadas poderiam se deslocar com muita velocidade pelo aditivo de óleos novos, podendo atingir a bomba e comprometer o funcionamento dela.

Sendo assim, o ideal é seguir o manual do fabricante, sempre usar o óleo indicado e de marca de confiança.

Quer saber mais? Confira aqui a opinião e a explicação de nossos parceiros especialistas em Mobilidade.

Fonte: Drs Car, Tecfill, Chiptronic. Hight Torque, Moura.

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